A Saga dos ET's

23.3.07

8 - A Rainha?

Faltando 15 minutos para as 23 horas o professor já estava inquieto no pequeno pátio entre a sua casa e o portão. Parecia um pássaro preso em uma gaiola. Até que John e Robert chegaram.
- Chegamos cedo professor?
- Oh não. Podemos ir?
- Temos que lhe explicar mais alguns detalhes antes.
Sentarem-se no banco de mármore e passarm para o professor todas as estratégias para adentrar no recinto dominado pelos aliens. O velho Schimidt ficou quieto. Somente ecutando, como se fora o aluno desta vez.
- Estou levando esta pistola de tranquilizantes garotos!
- Excelente! - Exclamou Bob.


No lado de fora do muro da LHS John, Robert e Schimidt, que agora sentia a juventude em sua mente outra vez, preparavam-se para pular o muro. Os guris até pensaram que o velho teria um pouco de dificuldades de pular, mas ele ainda estava em forma.

Lá dentro parecia tudo calmo. O professor já estava pensando em desistir, pois não viu nada de estranho na entrada. Mas os três seguiram por trás das árvores, rente ao muro, até o primeiro prédio da escola. Olharam pelas janelas. As luzes das salas estavam todas apagadas. O professor impaciente resmungou:
- Hey garotos, eu vim aqui para ver etes, e até agora nada.
- cchhhhhh...
Eles estavam na frente do portão de acesso do pátio de educação física para os prédios da salas de aula. Bob apontou para o segundo prédio.
- Professor, tens as chaves desse portão? - As luzes de uma sala estava acesa.
- Non, eu sou professor e non porteiro. Mas se pular-mos aquele muro chegaremos lá facilmente.

Pelo portão não podiam pular, sua altura ia até a cobertura do local. Mas como o professor falou, eles poderiam pular o muro do lado, pois havia um terreno baldio e seguindo por ali eles pulariam de volta nas proximidades do segundo prédio. Então lá foram eles, em busca dos etes.

Quando chegaram no segundo prédio estavam atrás de onde poderia ser a sala que estava com a luz acesa. Logo viram as luzes saindo da janela da parede oposta. Mas havia mais um portão, impossibilitando a passagem. Era a sala do grêmio estudantil. Mas como desde a eleição da nova diretora o grêmio foi extinto, então era impossível ter alguém naquela sala, ainda mais aquela hora. Os ponteiros já ultrapassavam a mid-night, não tinha mais ninguém na escola, nem mesmo o zelador (Ainda não tinham contratado alguém para substituir Seu Walter).

Robert chegou perto da grade para tentar ver mais de perto a sala de aula. Viu que o portão estava aberto. Então, enfim, eles chegaram na janela da sala. Primeiramente estava vazia. Eis que surge então, vindo da outra sala um ete. Seu Schimidt ficou boquiaberto. Observava cada detalhe do alienígena ali presente. Era completamente diferente dos seres extra-terrestres que ele estudou durante toda sua vida. Mas a maior peculiaridade de todas era o 88 marcado em seu peito. Semelhante a uma tatuagem. Tanto Robert como John não tinham visto essa marca ainda, pois as outras vezes que viram os etes estamvam tão apavorados que nem repararam. Mas Bob recordou, era igual, exatamente igual, a marca que apareceu em seu corpo há uns dias atrás. John lembrou dos amigos da banda Dolores 88. A Pena. Neste mesmo momneto entrou na sala um outro et, com as características físicas iguais, porém trazia consigo um grande papel, de tamanho semelhante há um mapa ou um pôster. O verso era branco. Mas quando ele guinou a grande folha para o colega ver, os espectadores secretos, detrás da janela puderam ver. Era uma grande Pena desenhada. Uma pena vermelha. O professor não se conteve e disse baixinho:
- A Pena Encarnada!!!!
Pra sorte deles os etes não ecutaram. Os guris viram que o velho já conhecia a tal torneira, mas ficaram quietos para não chamara a atenção dos aliens.

Havia varios objetos identicos aqueles no estúdio Lunáticos, onde a Dolores 88 ensaiava. - pensou John.

E mesmo ete que trouxe a ilustração da Pena, saiu da sala e voltou logo em seguida com outra folha do mesmo tamanho da anterior. Para supresa do professor e dos meninos, não era uma outra Pena desenhada, mas sim a foto da Rainha Beatriz, a chefe suprema de Hesteyo City.

Mas porque? O que eles queriam com a rainha de Hesteyo? A cidade estava mesmo em perigo.

Continua...

6.3.07

7 - Ajuda do professor

Passados alguns dias, o fim-de-semana se aproximava. Durante a semana nada de estranho aconteceu. Robert e John, não foram mais no pátio da escola, porém, em uma conversa, lembraram do velho professor Schimidt. Descendente de alemão, o professor de história carregava em sua fala o sotaque gringo. Durante suas aulas, mesmo fugindo do assunto, sempre falava de OVNI's. Mesmo fazendo três anos que os guris foram alunos do velho Schimidt, sempre se cruzavam pelos corredores da Loureiro High School. Então no dia seguinte, quinta feira, procuraram o prefessor para relatar o caso.


No intervalo do turno da tarde Bob e John entram no colégio. Encontram o professor. Primeiramente conversaram sobre outros assuntos, universidade, mercado de trabalho e futebol. Mas Johnny estava ansioso para contar-lhe logo todo o fato ocorrido até então e quebra o ritmo da conversa cortando o assunto:
- "Sor", o senhor falava muito dos etes em suas aulas. Acredita que eles possam estar aqui na Terra?
O velho parou um segundo para pensar. Mesmo falando basatnte sobre os extra-terrestres, nunca algum de seus alunos se interessou pelo assunto. Abriu um largo sorriso e disse:
- "Enton lembra-te pem das minhas aulas! O que eu sempre dizia?"
- Isso é sério ou o senhor está apenas brincando?
- Os etes estão prontos para invadir o planeta e exterminar a raça humana.
Em qualquer outra situação tanto John como Bob diriam que Schimidt estava louco, era um velho caduco, mas como eles viram pessoalmente tudo que estava acontecendo, aliaram-se ao professor.

***
- Vimos os etes. - Revelou John em voz baixa - Eles instalaram sua base aqui na escola.
O professor sorriu ironicamente, desta vez:
- Quando eu tinha a idade de vocês eu imaginava mulheres e não etes.
Vendo que o velho não acreditou, Robert o desafiou:
- Se acha que estamos inventando, explique-nos o que aconteceu com Seu Walter?
O velho alemão ficou sério:
- O que vocês sabem sobre ele? Sabem quem foi o assassino? A polícia ainda está investigando o caso, já contaram o que sabem?
- Se contassemos a verdade eles não acreditariam.
Soou o sinal de encerramento do intervalo. O professor começou a acreditar nos meninos:
- Amanhã estou de folga, passem lá em casa para coversar sobre isso. - Tirou um papel e uma caneta da bolsa e escreveu o endereço.
***
Duas horas da tarde daquela sexta-feira soou a campainha da casa do professor. Uma velha senhora vai até o portão e convida Johnny e Bob para entrar.
- Vocês devem ser os alunos de Schimidt...
Eles apenas balançaram a cabeça positivamente.
Poucos metros distanciavem o portão da porta de entrada da casa. Eles passaram por uma grande sala, com móveis, tepetes e quadros antigos. A senhora mostrou-lhes o corredor e indicou a segunda porta à direita. A porta estava aberta. O velho alemão que estava sentado atrás de sua mesa, no escritório, lia uma biografia de Hitler. Quando escutou os passos levantou a cabeça e sorriu ao ver que eram os meninos.
- Sentem-se.- Ao terminar de falar fechou o livro com uma batida seca e colocou-o sobre a mesa.
Os guris começaram a contar tudo que ocorreu desde o dia da formatura. O professor ficou pasmo. Ele sempre foi grande admirador dos contos alienígenas, mas nunca imaginara que realmente eles estivessem tão próximos. Em alguns momentos da conversa ainda relutava em não acreditar no conto dos meninos. Agora ele queria ir até a escola pra ver se, de fato, os extra-terrestres estavam lá:
- Podemos ir esta noite?
- Certamente, mas temos que ter cautela para que não vejam o senhor, pois assim sería mais um na mira dos invasores.
- Então como faremos?
- Às onze horas passamos aqui. Daqui seguimos para o colégio e seja lá pra onde mais.
As últimas palavras arrepiaram o prefessor, a ânsia e o medo tomavem conta de si, não via a hora de ver de perto os etes.
Continua...