A Saga dos ET's

5.6.08

17 - Fim

Schmidt, Bob e John, vindo de suas casas, chagaram quase que simultanemente no colégio. Rafael detalhou a eles o que aconteceu. Os guris entraram juntos na sala. A Pena não estava ali. Rafael notava que o professor apresentava uma tranqüilidade inadmissível para aquele momento. Mas ficou quieto. Quando os guris saíram da sala confirmando que o objeto havia sumido, o velho educador disse, serenamete:
- Isso pode ser um bom sinal!
O jornalista, já irritado com aquela calma, berrou:
- Como assim, um bom sinal? Tu não estás vendo que a Pena não está ali? Agora estamos...
Neste momento Rafael foi interrompido pelo chefe da Guarda Real, que pede calma à Rafael e diz que tem algo importante a contar a eles:
- A Rainha foi encontrada.
Todos estacaram e logo em seguida começaram a bombardear o chefe da Guarda de perguntas. Ele disse apenas que recebeu uma ligação de um guarda dizendo que ela estava no palácio e ele estava indo para lá.

No pátio interno do palácio, três guardas, minutos antes encontraram Beatriz, intacta, como se não tivesse acontecido coisa alguma. Convidaram-na para entrar, enquanto um deles telefonasse para o chefe da guarda. Foi o tempo de ela se olhar no espelho e pedir para alguém retocar sua maquiagem, até que o chefe da guarda, juntamente com o professor Schimidt, Bob e John chegassem ao local. Mais uns instantes para que Rafael dos Santos e toda comitiva da imprensa chegassem ao local. Charles Reyes, assessor de imprensa do palácio, ajeitou rapidamente a sala de entrevistas. Os representantes da mídia logo se instalaram no local e ficaram aguardando a chegada de Beatriz. Lá fora, todos já sabiam. O povo queria ver a rainha.

Quando o assessor foi chamar Beatriz para a coletiva, ela não estava na sala posterior à sala de imprensa. Ao questionar um funcionário que estava ali, foi apontada a sacada. A Rainha Beatriz estava lá, falando diretamente para seu povo, que viveu dias de angústia a sua espera.

John e Bob puderam, enfim descansar, depois daquela noite sinistra da formatura, na qual Bob viu, pela primeira vez os etes. Diz a lenda que todos os anos, na noite que há formatura na Loureiro High School, a Pena Encarnada brilha no céu de Hesteyo, como um estrela. Mas até hoje ninguém nunca viu isso acontecer. De concreto, existe a banda Dolores 88, que compôs a música Auto Encarnado, que fala da Pena. E ainda correm boatos na cidade, que os músicos da banda são etes disfarçados.

Fim.

6.3.08

16 - Sem Beatriz e sem a Pena

A noite caiu e ninguém dali saiu. Nem as pessoas, tão menos a imprensa deixaram o local. Até então nada da Rainha. Todos estavam aflitos. Uns com imagens de santos nas mãos, outros roendo as unhas, outros estralando os dedos... era um nervosismo imenso ante a espera da chefe de estado dos hesteyenses.

Os ponteiros, ou melhor, o mostrador digital do relógio do Bunree Soo aproximava-se das dez da noite. As pessoas começaram a se retirar. Um grupo de indivíduos tentou forçar o portão da escola em uma tentativa inutil de ver Beatriz. A polícia, que estava presente em grande número, os deteram. A quantidade de jornalistas também se reduziu. Passada a maia-noite menos de trinta pessoas, entre jornalistas, policiais e curiosos estavam no local. A noite passou sem movimento algum.

Heteyo amanheceu triste. Talvez mais triste ainda do dia em que o povo soube do desaparecimento da Rainha Beatriz. Nas capas dos jornais lia-se títulos como: Fim da dinastia Peessebê (jornal D'estaq); Rainha longe de seu povo (Jornal Ecco of the Bell); Etes sem pena, Hesteyo sem Beatriz (The Hesteyo's News).

A primeira coisa que Rafael fez ao despertar foi ir até a escola. Havia um número maior de pessoas lá, me relação com a noite que se passou. Porém o movimento era tranqüilo. A grande massa estava decepcionada com a tentativa de negocioação no dia anterior. Poucas pessoas retornaram para a frente da LHS. Rafael entrou, conversou um pouco com os guardas e rumou para a sala onde estava a Pena. O homem estacou em frente a porta. De fora um policial que o fitou pensou que havia um ete lá dentro. Mas não. Rafael respirou fundo e se tocou para dentro da sala a procurar a Pena. O policial foi até lá. Fez com que o jornalista se acalmasse. Este sacou o celular do bolso e precionando os botões do aparelho clicou sobre o nome de John. "tttuuuu, tttuuuu..." Rafael tremia. Sua perna balançava. O suor escorria-lhe pela face. John atendeu. Relatou-lhe onde Bob e ele deixaram a Pena. Rafael olhou. Olhou novamente. Ele já tinha visto no momento que chegou. A Pena sumiu. Suas pernas ficaram bambas. Agora eles estavam sem a Rainha e sem a Pena.


Continua...

26.11.07

15 - O povo espera a Rainha

A equipe formada pelos dois meninos, o professor, o jornalista e os guardas tomaram dois automoveis e foram para a Loureiro High School. O pátio de educação física do colégio estava isolado, mas atrás dos muros, por entre o portão, em cima das árvores e contornando todo aquele quarteirão, muitas pessoas aguardavam a volta de Beatriz. A imprensa estava eufórica. Os repórteres de rádio entrevistavam autoridades e o povo. Câmeras de TV com a logomarca de diversas emissoras do país e algumas internacionais circulavam por entre a multidão.

Já instalados em seus postos,os guardas e o professor deram o sinal para os dois meninos para que eles fossem à sala do finada Walter realizar a tão esperada devolução da Pena. Falatava pouco, a Rainha estava prestes a retornar ao comando de Hesteyo City. Todos ficaram na espreita.

Entraram na sala. Nada. Ficaram lá por alguns instantes. John e Bob foram instruídos para que levassem o objeto até o local e se em aproximadamente 15 minutos nenhum alienígenas aparecesse, eles largariam a Pena sobre a mesa e iriam embora. E assim de fato foi. Os Etes não apareceram e os guris saíram dali.

De volta ao local onde estavam reunidos o professor e o chefe da guarda real, juntos, os meninos balançaram a cabeça negativamente.
- Ok. - Disse o professor - Vamos esperar.
- Tem muita gente lá fora, muitas luzes...eles nunca virão... - Advertiu Bob. E ele estava com a razão. Todos concordaram. Realmente havia um número muita grande de pessoas, uma movimentação gigantesca.

O Chefe da guarda entrou em contado com o delegado, que estava do lado oposto do pátio. Decidiram que a melhor atitude a tomar era, tentar, de alguma forma, retirar aquela multidão dali. Schimidt se antecipou e falou com Rafael, por telefone também. Rafael veio rápido até o professor. O velho alemão disse para o jornalista, de alguma maneira, retirar a imprensa do local e para a mesma divulgar e seus veículos a mensagem para o povo também sair do local.


Continua...

11.10.07

14 - Quanto vale a vida da Rainha?

John e Bob foram naquela mesma hora ao estúdio Lúnaticos acompanhados de um gurada. Encontraram por lá, como de costume, os musicos da Dolores 88 bebendo umas benges e tocando um violão. Bob diplomaticamente contou tudo. Era só entregar a Pena. OK. "Em troca de que?" disse um deles. John tentou explicar que a devolução do objeto era necessária para o resgate da Rainha. Os Dolores não concordaram, pois pouco se importavam com a Rainha. Preferiam que ela não mais voltasse. A unica vez que a realeza apoiou a banda foi em um concerto na praça da cidade, a Heart's Mary Square. Nessa ocasião a organização do evento, comandada pelo Palácio Real, sabotou o o equipamento da banda. Então seria dificil convence-los de que era preciso entregar a Pena.

Os meninos foram até a rua e conversaram com o guarda. Este ligou para o seu chefe, que liberou uma quantia em dinheiro para comprar a Pena. A proposta foi feita.
- 10 pratas? - Disse um dos guris da Banda .
- Sei que não é muito, mas é tudo que podemos oferecer. É pela Rainha. - Disse John suplicando.
- Quer dizer que a vida da Rainha vale 10 pratas? hahaha
Bob tornou a falar com o guarda, que ao receber a resposta de seu chefe disse:
- 15. No máximo 15.
Bob voltou e fez a nova proposta. Os guris sa Dolores ficaram em dúvida, mas um deles levantou-se e falou:
- 20. 20 pratas pela vida de Nossa Alteza.
- Ok. - Disse Bob. - Voltamos ainda hoje para pegar o objeto.

Quando os meninos e o guarda voltaram para o palácio, o chefe da guarda "enlouqueceu".
- 20 pratas!!! Como vocês fazem uma coisa dessas?
- É pela Rainha - disse o guarda.
O chefe se convenceu rapidamente e saiu com outro guarda para sacar o dinheiro.



Enquanto isso, Schimidt e o Delegado estavam no pátio da escola. Analizavam como seria a operação. O pátio estava vazio. A direção da escola, já sabendo de tudo, suspendeu as aulas neste dia. Os dois caminharam por toda extensão do pátio. Chegaram a conclusão de que o melhor lugar para deixar a Pena Encarnada era na sala do zelador. O falecido seu Walter. Prepararam tudo e voltaram para o palácio.



No estúdio Lunáticos os Dolores entregavam a Pena para o guarda. Julgavam-se espertos com o preço pedido pelo objeto.

John, Bob, o gurada e a Pena foram de volta para o palácio. Estava tudo preparado. Schimidt dava como certa a chegada dos etes para buscar a Pena. Quando a noite chegasse, conforme o combinado, eles levaram o objeto até a escola e assim, possivelmente, resgatariam a Rainha Beatriz.


continua...

20.9.07

13 - O plano de salvalção

Schimidt tomou a frente e chamou o delegado, o chefe da guarda real e os meninos para esclarecer o fato. Contou todos os detalhes e dali sairam para a sede da guarda real, no palácio. Lá repetiram grande parte daquilo que minutos antes havia sido contado pelo professor. John expos-lhes, agora, a idéia que o seu amigo, o professor e o jornalista também tinham em mente: A Pena Encarnada, que estava no estúdio Lunáticos, seria levada até os alienígenas, então eles entregariam a Pena e a Rainha seria libertada. Restava saber como que seria realizada esta troca, já que a comunicação com os etes era impossível.

Shimidt, que sempre estudou muito sobre o assunto, afirmou que não precisaria nenhum contado com os etes, bastava deixar o objeto em um local onde eles pudessem pega-lo, sem suspeitas de armadilhas, e eles devolveriam a Rainha. Um dos guardas logo retrucou:
- aahhh sim... nós entregamos a tal de pena pra eles, eles pegam ela e vão embora levando junto a Rainha.
- ééé, não podemos arriscar. É a vida de nossa Aleteza que corre risco. - complementou outro.
Schimidt tentou convense-los, mas eles insistiam que esse plano era ruim. Mais ninguém opinava. O professor logo perguntou aos outros. Havia 9 pessoas na sala: O próprio professor, Rafael, John, Bob, o delegado, o chefe da guarda real e três outros guardas reais. Rafael, os guris e o delegado concordaram com Schimidt. Os dois guardas discordaram. O chefe e o outro guarda ficaram em cima do muro, mas sabiam que não havia outra coisa a fazer, então o guarda disse:
- Se ninguém tem um plano melhor, que executemos esse então!!!
Os dois guardas que não gostaram da idéia de Schimidt ficaram calados agora.

Schimidt já começou a explicar como deveria ser feito. Os guris iriam com algum guarda ao estúdio falar com os guris da Dolores 88, para pegar a pena e acima de tudo, saber se eles estariam dispostos a doar, ou quem sabe até vender, a pena para que a rainha fosse salva. Rafael, Schimidt, o delegado e os outros guradas iriam para o colégio. O professor ainda advertiu o amigo jornalista para que não contatasse com mais ninguém da imprensa para que somente eles pudessem realizar a opreação, e assim os etes se sentirem a vontade com o pátio do colégio vazio. Todos concordaram, então o plano começou a ser posto em prática.

continua...

3.8.07

12 - Alarme falso, possível solução

Na casa do Professor Schimidt a conversa foi rápida. Antes das quatro daquela madrugada Schimidt e Rafael já estavam no palácio real falando com o chefe da guarda da corte. Ele demorou para acreditar, mas como conhecia Rafael dos Santos acabou sedendo. Precisava passar na delegacia antes. Pediu reforço, e assim marcharam rumo a Loureiro High School.


A luz da lua ainda iluminava a noite quando as autoridades chegaram ao local. Como a escola ainda estava sem zelador, o portão do pátio de educação física teve que arrombado. Assim entraram no local a polícia, a guarda real, a imprensa - que já estava atenta ao fato -, além de Bob, John, Schimidt e Rafael.


Com o barulho e a movimentação começaram a chagar alguns curiosos pouco incomodados com a hora. A área precisou ser isolada, e assim fizeram na altura do portão. Chagava o momento na libertação da Rainha Beatriz. Os guradas avançaram juntamente com Rafael e o professor Schimidt, que indicaram o local onde estaria a realeza.


A porta azul, que continha apenas o desenho de uma menina de vestido, estava aberta. Três homens da guarda real entraram no banheiro e em menos de minuto, quando todos lá fora estavam extremamente aflitos, sairam do local. Estava vazio. Os etes levaram-na para outro lugar. O delegado veio "correndo" em direção aos dois homens que causaram o transtorno e quando ia levantar a voz para reprende-los, viu que um dos guardas trazia consigo um papel. O professor tomou-lhe o papel das mãos e pode constatar. Era o desenho da Pena. Rafael que já estava esboçando uma expressão de fracasso em seu rosto depois de ver sua reportagem escapando entre os dedos, voltou a sorrir. Enquanto muitos iriam somente agora compreender o mistério da Pena, Schimidt e os guris começavam enxergar a solução do caso.

continua...

10.7.07

11- A Rainha é encontrada

Já era de tarde. Agora todos já sabiam do seqüestro da Rainha, mas ninguém obteve, ainda, informações mais precisas.

O professor foi até o Jornal "The Hesteyo's News" e procurou Rafael dos Santos, um velho jornalista mexicano que foi para Hesteyo ainda em sua juventude e sempre gostou de escrever sobre fatos sobrebturais. Mas os que mais o facinava era escrever sobre extraterrestres, porém nunca teve muito o que escrever.

Schimidt lhe contou tudo, sucintamente. Foi o tempo de Rafael pegar uma câmera fotográfica e sair correndo com o porfessor até sua casa. Os guris já os esperavam na calçada. Ficaram até o início da noite no escritório do velho, contando tudo nos mínimos detalhes à Rafael. Chegara à uma conclusão: A Rainha só podia estar presa na base dos etes, ou seja, no colégio. Caso não estivesse lá, eles já teriam à matado ou levado para alguma outra base aqui na Terra, ou telvez até em outro planeta. Mas esta hipótese era pouco provável, uma vez que, os alienígenas capturaram a alteza apenas para obter informações da Pena.

Então esperaram até a hora que o colégio fecha, e foram para lá. Andaram por todos os lugares que tinham andado nas outras vezes que ali estiveram. Não estavam encontrando nada. Pelas janelas da sala do grêmio estudantil viam que a sala escura parecia vazia, mas Rafael, com sua curiosidade de jornalista, queria entrar lá. A porta estava entreaberta. Não fechava desde que o professor havia arrombado. A escola não mandou arrumar, talvez ninguém tivesse notado. Lá dentro não encontraram nada.

Estavam voltando para o pátio de educação física, já sem esperanças de achar alguma pista ali. Então ouviram um choro. Vinha de um banheiro no pátio de educação física que não era utilizado há bastante tempo. A porta estava cerrada. Schimidt gritou :
- Tem alguém aí?
- SOCOOOORRO...
A voz já estava sem força. Mas lembrava muito a voz da Rainha. Schimidt continuou :
- É vossa alteza que está aí?
- Me tirem daqui.
O professor foi infeliz em uma primeira tentativa solo de abrir a porta. Na segunda vez Bob tentou junto. Não adiantou. Então John puxou o braço de Bob e disse baixinho:
- Veja, eles estão vindo.
- Que bom - disse o professor - vamos falar com eles, para acabar com isso.

Era dois etes, iguais aos que apareceram anteriormente. O professor logo foi falando para libertarem a Rainha. Eles também falavam, mas não se entandia nada. Era apenas ruídos indecifraveis. Rafael já estava dando uns cliques na câmera quando disse:
- Eles são da Galáxia 88.
- O que??? - Perguntou o professor.
- A marca no peito deles. Eles são da Galáxia 88.
Neste momento um dos etes, talvez irritado com o flash de Rafael, saca uma pistola. Todos saíram correndo e alcançaram a tempo o muro do terreno baldio, do lado do colégio. Foram mais uma vez para a casa do professor. Agora eles sabiam onde estava a Rainha, precisavam avisar a polícia, os militares e a guarda real.

continua...