A Saga dos ET's

17.1.07

6 - Alienígenas, 88 e a pena

Na terde daquele domingo, quando John Voltou de sua viajem, recebeu Bob em sua casa. Este veio lhe mostrar a marca em sua barriga. Um 88. Lembrou-se insantaneamente da banda de rock dos seus amigos, Dolores 88. Será que poderia haver alguma ligação deles com os extra-terrestres?...Dali os guris foram direto para o estúdio Lunáticos, onde a banda ensaiava. Estava fechado. Aquele fim de semana estava mesmo atípico, o domingo já estava se findando e desde sexta não viram nenhum conhecido pela cidade.


Só lhes restava uma opção. Ir até o pátio da escola. Já que os etes não conseguiram os levar, talvez tentassem com os seus amigos. E estavam certos. Quando chegaram à escola viram uma grande nave, de onde varios de seus amigos estavam saindo, conduzidos pelos alienígenas. Pensaram em ir até lá, mas comedidamente optaram por voltar para casa, pois sabiam que os estes estavam prontos para os capturar na primeira oportunidade que surgisse.


No dia seguinte conversando com algumas pessoas protagonistas daquele fato, perguntaram sobre o final de semana e a maioria respodia apenas que tinha passado o fim-de-semana inteiro em casa. O que teriam feito os etes com o cérebro destes humanos?


Passado mais dois dias, a marca já não estava mais impressa na barriga do Bob, mas foram eles lá no estúdio Lunáticos, haveria uma possibilidade de os guris da Dolores 88 saberem de alguma coisa sobre o assunto. Foi perguntado a origem do "88" no nome da banda, porém não souberam responder, apenas disseram que era um número que combinava com o nome, nada mais.


Durante o ensaio, foi tocada a música "O Auto Encarnado", que em sua letra falava muito na pena. Além disso, os integrantes da banda também estavam sempre falando da pena. Robert e John não intenderam porque a banda era tão apaixonada por aquele simples objeto tão comum em qualquer casa do país, até mesmo do planeta. Notaram também que haviam diversas penas instaladas pelas paredes do estúdio. Assim parecia havia um mistério em torno da torneira. Não faria sentido alguém gostar tanto de torneira. Desta forma parecia que haveria mais um problema pela frente, além disso, poderia haver alguma ligação dos etes com a banda e suas penas. A incognita aumentava.


Continua...

2.1.07

5 - Tentativa de abdução

Duas semanas se passaram até que Johnny e Bob retornacem à escola. Não mais estudavam lá, iriam apenas para rever os amigos que lá deixaram. E assim foi, durante aquela semana toda os guris - que não tinham nada para fazer - foram na LHS (Loureiro High School) todos os dias, preferencialmente na saída. Era difícil de parar para falar com todos, muitos não eram vistos desde os últimos dias de aula, mas seguiram nesse ritmo até o fim da semana.


No sábado pela manhã foram no primeiro encontro daquele ano do grupo de jovens da casa de umbanda. Aproveitaram que era em horario diferente e logo depois do almoço participaram também do encontro de jovens evangélicos da igreja Deus é Amor. Eles já tinham percorrido todos os grupos de jovens de Heteyo City, muitos de Sapuca Town e alguns da longínqua Porto Alegre, lá no distante Rio Grande. Só um grupo, talvez o mais importante da cidade, eles nunca haviam participado. Era o Jovens Amigos Confirmados. Estava marcado. Sería no sábado seguinte, às 16:30 pm, nada os afastariam deste compromisso.


E aquela semana passou rápido, no mesmo passo da anterior. Foram quase todos os dias ao colégio, além de irem nos cursos de corneta e campainha. Mas na sexta algo misterioso estava por acontecer.


Como de costume, chegaram em frente a LHS para esperar o pessoal. Passou-se as horas e ninguem saiu. Chegaram mais perto e perceberam que a escola estava fechada. Pensaram que os alunos e professorem, por alguma eventualidade, saíram antecipadamente. De night ficaram em casa. Internet. Entraram no mensageiro instantâneo. Não havia sequer uma pessoa on line. Somente os dois ali. No sábado, quando foram no grupo de jovens do centro espírita, também estava vazio, tiveram que voltar. Começou a ficar estranho, desde o dia anterior não viram e não falaram com nenhum de seus amigos. Mas ainda assim foram ao compromisso tão esperado.


Chagaram lá antes do horario. Estava tudo vazio. Esperaram até aproximadamente seis horas e depois de não encontrar pessoa alguma, optaram por voltar para casa. Naquela noite John iria viajar. Estava indo para Porto Alegre para no dia seguinte fazer uma prova de concurso. Sua sorte era que os etes não sabiam dessa viajem.


Os alienígenas - que escolheram o pátio da Loureiro High School para montar sua base - estavam preparando um ataque para capturar Johnny e Robert, uma vez que eles sabiam de tudo. No meio da madrugada foram até a casa de John, mas como ele saíra, nada puderam fazer. Foram então até a casa de Bob, que dormia sereno. O Pai de Bob acordou-se com o latido do cachorro. Este latia ferozmente, parecia que para alguem ou alguma coisa, porém não havia nada fora do comum em sua volta, nem mesmo os gatos, tão apreciado por ele. O pai de Bob vai até seus quarto e nota que o filho está inquieto sobre a cama, parecia que estava tento um pesadelo, mas preferiu não interromper o sono de Bob.


Bob conta que no sonho os mesmos etes vistos no pátio da escola estavam o abduzindo. Não era totalmente real, mas não se tratava de um sonho. Quando acordou viu uma marca em sua barriga. Parecia um símbolo, era dois número oito. No café seu pai contou sobre o cachorro, então ele se lembrou do sonho, associou-o a marca na barriga e suou frio. Os etes estavam, de fato, querendo varre-los de seu caminho.

continua...